quinta-feira, 26 de outubro de 2017

CÂMARA DE MONTIJO-1.ªREUNIÃO do Mandato 2017 2021, em 25 outubro 2017

PRIMEIRA REUNIÃO 
DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO
do Mandato 2017 - 2021
(25 outubro 2017)


A delegação de competências e o novo regimento foram os temas discutidos e aprovados na primeira reunião camarária do Montijo do mandato 2017-2021, que foi pautada por críticas dos eleitos do PS à forma como a CDU e o PSD se posicionaram no anterior mandato e críticas mútuas à campanha eleitoral realizada.

Na primeira reunião camarária desde as eleições autárquicas, o presidente Nuno Canta saudou os novos vereadores “que integram o novo executivo” e iniciou a sessão com um voto de pesar pela tragédia dos fogos florestais de 15 de Outubro e gratidão pelos esforços dos Bombeiros, entre eles das corporações do concelho do Montijo, e um minuto de silêncio.

O presidente leu depois uma declaração política na qual frisa que “as minhas primeiras palavras, são para saudar todos os vereadores eleitos para a Câmara Municipal, e a todos desejo um bom mandato e asseguro a minha total disponibilidade.

No dia 1 de Outubro os eleitores julgaram os partidos em prol da realidade e não do que se quis fazer passar”, acusando de ‘falta de senso político’ as várias tomadas de posição apresentadas durante o último mandato pela oposição “que teve uma derrota que ficará para a história deste concelho”.

Nuno Canta informou o executivo sobre a atribuição do selo de ‘Qualidade Exemplar Para a Água de Consumo” ERSAR 2017, atribuída pela entidade reguladora e revista ‘Água e Ambiente’ e ainda sobre a nomeação da vereadora Maria Clara Silva como vice-presidente.


Nesta primeira reunião, o presidente da câmara revelou que nomeou para vice-presidente da câmara a vereadora Maria Clara Silva. Foi, igualmente, aprovada uma proposta de nomeação do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo que ficará constituído por Nuno Canta (presidente), Ricardo Bernardes e Sara Ferreira (vogais). A proposta foi aprovada com quatro votos a favor do PS e duas abstenções (CDU e PSD).

Além do Presidente Nuno Canta (PS) , há mais três elementos do PS que constituem a maioria absoluta na Câmara de Montijo ; São eles:



Clara Silva - Vice Presidente de Câmara
Sara Ferreira- Vereadora a Tempo inteiro


Ricardo Bernardes-Vereador
A vice-presidenteda Câmara, Maria Clara Silva, saudou os “jovens novos vereadores do PS, que esperamos tragam para a Câmara Municipal um bom contributo”, lendo depois uma declaração política sobre o início do seu quarto mandato enquanto vereadora e um balanço do anterior, criticando fortemente o posicionamento da oposição “que nunca teve como objectivo o melhor para o Montijo, sem limites de ofensa, mentira e calúnia, tentando confundir os cidadãos de todas as formas. Foram quatro anos de aliança entre CDU e PSD onde o debate político foi afastado”.

Agradeceu também a participação dos eleitores e a “atribuição por parte destes da maioria absoluta para o PS em todos os órgãos autárquicos”, no que foi secundada pelos dois novos vereadores da maioria, “com uma das votações mais expressivas dos últimos anos para o PS, em que quase duplicou o número de votos”, e ambos desejaram que este novo mandato inicie também um novo ciclo político “com menos questiúnculas e debates pessoais e mais debate de ideias e elevação democrática”.

Alteração dos horários das reuniões camarárias

Nuno Canta relembrou que o horário das reuniões também foi alterado no anterior mandato “numa imposição pela maioria negativa e que passou a apanhar a hora de jantar” e explicou a decisão de alterar para as 15h00 pelo facto “de esta hora ser compatível com o dos serviços municipais. Quanto ao período para o público, será a partir das 18h00 para permitir que os munícipes aqui possam vir expor os seus problemas”.

Na primeira reunião foram aprovadas as delegações de competências e ainda o novo Regimento da Câmara Municipal, com os votos favoráveis do PS e as abstenções da CDU e do PSD. No novo regimento, ficou aprovado o novo horário e ainda a entrega da documentação aos eleitos da oposição “que em 2013 nos foi ‘imposto’ que fosse entregue na sexta-feira antes das reuniões, mas que este mandato iremos repor consoante a legislação, e serão entregues dois dias antes”.

Nuno Canta explicou ainda que será reposta “a determinação das intervenções consoante os tempos regimentais de cada eleito, pelo que apelo a que cada um redija as declarações de forma adequada aos seus tempos”, frisando que a maioria dos pontos do regimento anterior serão mantidos “porque surgiram do diálogo com as forças políticas em 2013”.
O Regimento foi aprovado com os 4 votos a favor do PS, o voto contra do PSD e o voto contra da CDU.

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