ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS e MONTIJO
do modelo económico poluidor
para um ambientalmente sustentável
O “Covenant of Mayors”, vulgo Pacto de Autarcas, consiste numa iniciativa voluntária promovida pela AECI (Agência Europeia para a Competitividade e Inovação) que compromete as cidades signatárias a reduzir em 20% as emissões de CO2 nos seus territórios até 2020, tal como resulta do denominado “Pacote de Medidas da União Europeia sobre o Clima e as Energias renováveis”.
Com o lema de “atingir os 20-20-20 em 2020” o objetivo desta iniciativa é em 2020 alcançar as seguintes metas:
- Redução de 20% de emissões em CO2;
- Aumento de 20% na eficiência energética;
- Aumento de 20% na incorporação de fontes renováveis na produção de energia.

Através da Casa do Ambiente, foram realizadas ações de sensibilização dos munícipes para a importância das compras com base no rótulo ecológica dos produtos, como nos eletrodomésticos, nos carros ou habitações.
Mas, se queremos realmente ter um efeito de longo prazo na redução das emissões dos gases com efeito de estufa, temos de fazer a opção pelas energias renováveis, com instalações de painéis fotovoltaicos e energia eólica.
No município do Montijo, o regulamento de edificação, obriga os promotores ao aproveitamento das energias renováveis nos edifícios novos.
Dentro desta linha, também a AMARSUL desenvolve tecnologias de aproveitamento do metano dos aterros sanitários para produção de energia eléctrica e, mais recentemente, instalou uma unidade para a produção de combustíveis derivados de resíduos.
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aspecto da Frente Ribeirinha |
Ou, ainda, a construção de novas infraestruturas dedicadas à promoção da mobilidade sustentável, como é exemplo a rede de ciclovias da cidade.
O Município do Montijo decidiu potenciar uma rede pedonal e ciclável à dimensão do concelho, abrangendo tanto os territórios urbanos como os rurais. Com esta iniciativa pretende-se promover as deslocações em modos suaves estimulando na população uma alteração de comportamento ao fomentar novos hábitos nas opções modais pelas camadas mais jovens; incrementar a vivência urbana e incentivar a descoberta dos espaços naturais; estender o uso da bicicleta a todo o espaço concelhio e, articular a Rede Ciclável Municipal com as Ciclovias dos concelhos limítrofes.Como consequência destes objectivos, a Autarquia Local criou a Ciclovia do Montijo, constituída actualmente por 5 Percursos distintos: a Ciclovia da Circular Externa, a Ciclovia do Bairro da Liberdade, a Ciclovia da Avenida Amália Rodrigues, pelo Percurso montijense da Ecopista do Ramal do Montijo e, mais recentemente, pela Ciclovia da Frente Ribeirinha.A Câmara Municipal tem ainda em estudo outros projectos de mobilidade suave e consequente expansão da actual Rede de Ciclovias. Estes novos projectos pretendem fazer chegar os corredores pedonais e cicláveis a todo o concelho, nomeadamente, ao Cais do Seixalinho, ao Samouco, à Jardia, a São Francisco, a Sarilhos Grandes e à Estrada da Vasa Borracha, ao Museu da Atalaia.
E que, aos poucos, vão criando uma cultura de mobilidade desligada dos combustíveis fósseis e, assim, das emissões de dióxido de carbono.
Outra particularidade de adaptação da cidade do Montijo às alterações climáticas é a política de gestão da água. Com as alterações climáticas, a escassez de água aumenta, crescem os custos e pode ocorrer uma ruptura do serviço.
Assim, o município tem vindo a desenvolver uma gestão activa do aquífero, pela separação das fontes, entre o abastecimento público e a rega dos espaços verdes.
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