Nome científico: Punica granatum L. "Nana"
Família: Punicaceae
Nome vulgar: Romanzeira anã
Trata-se da planta cujo fruto o pastor Páris, a pedido de Hermes, devia oferecer à mais bonita das deusas. É uma planta útil muito antiga. O sumo não fermentado, conhecido por «grenadine» é uma bebida refrescante e rica em anti-oxidantes. Uma parte dos frutos, quando verdes, é usada em Marrocos para o curtimento de couro. A romã, usada como ornamento mais ou menos estilizado, é muito comum na Arte Oriental e Bizantina.
Esta variante anã raramente supera a altura de uma pessoa. O porte, folhas, flores e frutos um tanto mais pequenos que a espécie.
Nome Popular: Romanzeira, romã, romeira
Família: Lythraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Oriente Médio
Ciclo de Vida: Perene
É uma pequena árvore (ou arbusto) que atinge de 2 a 5 m, de tronco acinzentado e ramos avermelhadas quando novos. Pode ter a forma de pequena árvore ou de arbusto, muitas vezes é podada em formas redondas ou ovais e adornar assim os jardins, também é comum em sebes de estatura média. A romãzeira adapta-se desde os climas tropicais e subtropicais aos temperados e mediterrânicos. As flores da romãzeira são vermelho-alaranjadas e simples, ocorrendo variedades de flores dobradas como a “Legrellei”, também existem exemplares de flores matizadas de branco, simples e dobradas. Os frutos são esféricos, com casca coriácea e grossa, amarela ou avermelhada manchada de escuro.
A sua popularidade no paisagismo tem aumentado muito nos últimos tempos. A utilização da romanzeira é usual em jardins de estilo mediterrâneo e é crescente seu cultivo em vasos, adaptando-se aos jardins em varandas e pequenos espaços. A variedade “Nana” (Mini-romanzeira) é a mais apropriada para esta utilização. Também se presta ao cultivo em bonsai.
Pode ser cultivada em grande variedade de solos, preferindo os profundos, sempre sob sol pleno. Rústica, tolera moderadamente a salinidade, as secas e o encharcamento. Resiste às temperaturas baixas de inverno e é sensível às geadas tardias de primavera. Multiplica-se por sementes e também por estacas de ponta.
A romanzeira (Punica granatum, L.), é uma planta de muitas utilidades, seja para a produção de frutos ou como ornamental em parques e jardins.
É também uma planta de atributos medicinais da qual se utilizam suas folhas, casca da raiz e dos frutos. É um arbusto ereto, que atinge de 2 a 5 m, muito ramoso, de casca avermelhada nos ramos novos, que adquirem coloração acinzentada nos ramos maiores e no tronco. A romanzeira pode se adaptar a qualquer tipo de clima, embora prefira um clima mais ameno, em zonas muito ventosas a frutificação será bastante penalizada pela excessiva queda das flores. Deve-se tomar cuidado nas regiões em que o clima é úmido, pois ele pode aumentar os fungos nas cascas da fruta.
Perde as folhas no inverno e recupera-as na primavera.
Cultivo
Solo: Rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura de solo recomendada é de 1 parte de terra comum para jardim, 1 parte de terra vegetal, e, 2 partes de composto orgânico.
Propagação: Através de sementes e estacas de ponta em estufas. Em geral, as sementes de frutos grandes e de polpa bem avermelhada são usadas na produção de mudas de romanzeiras (Punica granatum L.).
A romanzeira costuma lançar na base do tronco varias estacas/pernadas bem junto á terra. Algumas, por contacto com a mesma, possuem raizes e podem ser utilizadas como estacas individuais.
Época de plantio: A época de chuvas, que se inicia a partir da primavera, é considerada ideal para o plantio da romã, fruta originária da Pérsia.
Cova: 60 cm x 40 cm ( você vai precisar de um vaso com aproximadamente estas dimensões, para que a planta possa se desenvolver ).
Adubação na cova: Para plantar romã, deve-se fazer uma adubação com esterco de curral, farinha de osso e superfosfato simples, que serve para ajudar a planta a desenvolver a raiz.
Adubação na manutenção: A adubação de outono se torna a mais importante para incentivar a romã a produzir flores na primavera. Lembre-se que não devemos adubar plantas em floração. Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe….).
Manutenção:Caso se pretenda obter uma arvore, todos os despontares na base do tronco principal devem ser arrancados. Caso se pretenda um arbusto, devem ser as pontas cortadas para que a romanzeira se ramifique bastante e se consiga dar a forma desejada.
Melhor época para a adubação na manutenção: Outono.
Iluminação: Pleno sol. Precisando de no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias.
Início da produção: de dois a três anos após o plantio.
Duração da produção: acima de 15 anos. Produção p/ planta: acima de 30 frutos.
Época da colheita: A colheita da romã, dependendo da variedade, é realizada desde o final do verão até ao inicio do inverno.
Rega: Como a maioria das plantas frutíferas, a Romã é uma planta com consumo elevado de água, mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados.
Humidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar a morte se não forem tratados. Para evitar problemas com muita humidade é aconselhável molhar a terra da romã somente quando esta já estiver com a superfície ligeiramente seca. Outra maneira de se evitar estes fungos é a de usar uma mistura de solo arenosa. Para favorecer a floração deveremos deixar o solo mais para seco na primavera.
Doenças e Pragas mais comuns: Além dos fungos, por isso a moderação nas regas, ataques de mosca branca, pulgão ou cochinilhas podem ser tratados facilmente com insecticida para plantas ornamentais
A romãzeira ou romeira (Punica granatum L.) é uma pequena árvore de tendência arbustiva com uma enorme resistência a condições de seca, apreciada tanto pelas flores como pelos frutos. Estes adornam tradicionalmente as nossas mesas nesta altura do ano com a sua coroa perfeita e interior deslumbrante. Associadas a votos de ano afortunado, em certas famílias há ainda o costume de, no dia dos Reis, partilhar romãs para que durante o resto do ano não falte sorte nem dinheiro. "Bagalhos" e "bagulhos" são aliás designações regionais e populares para os "bagos" da romã e para o dinheiro.
Quase toda a simbologia popular e erudita associada à romã - abundância, fertilidade, união - está relacionada com a opulência das suas sementes. Característica morfológica que também determina a designação da romãzeira na maior parte das línguas europeias e está patente no seu nome científico, Punica granatum, em que o último termo, designativo da espécie, significa "abundante em grãos".
Em português, sinónimos de romã, temos os regionalismos "milgrada, milgrã e milgranada", «de mil grãos ou mil sementes, onde mil significa número indefinido» como explica o grande etnólogo e filólogo José Leite de Vasconcelos. Igualmente se encontra o étimo latino relativo a "grãos", no granada espanhol e no grenade francês, verificando-se para além disso, a presença de elementos que significam "maçã", "pomo", por exemplo em inglês, pomegranate, alemão, granatapfel e italiano, melograne.
Neste último, transparece uma das denominações usadas pelo romanos para a romãzeira, malum granatum, em que "malum" (do gr. melon; dórico mâlon) é um termo genérico que muitas vezes serve para referir tudo o que se assemelhe a maçãs.
Plínio, o grande naturalista romano do séc. I da nossa era, denominou-a malum punicum. Esta última palavra deriva de "poeni" (do gr. phoenikes) nome que os romanos davam aos habitantes da cidade fundada pelos fenícios no séc. IX a.C. no Norte de África, e exprime a ideia "de Cartago"; pode também significar "vermelho, da cor da púrpura", a famosa púrpura de Tiro (substância corante proveniente de uma glândula de um gastrópode marinho do género Murex) que os fenícios comercializaram.
Punica granatum, o nome científico instituído por Lineu, baseou-se aparentemente nas duas denominações criadas pelos romanos, e mesmo sem ser deliberadamente, presta homenagem aos fenícios pois terão sido estes a introduzir a romã no ocidente trazendo-a da Ásia Menor onde há muito era apreciada.
O género Punica compreende apenas duas espécies: a P. protopunica que só se encontra na ilha de Socotorá (Iémen) e a P. granatum de que estamos a falar. Esta, oriunda de uma zona que se estende do sul do Cáucaso ao norte da Índia passando pelo Irão (antiga Pérsia), é um dos frutos de que se conhecem testemunhos mais antigos. Aparece, por exemplo, representada no túmulo do faraó Ramsés IV (séc. XII a.C.) e, é interessante notar, dada a sua importância na simbologia do judaismo, que a única relíquia recuperada do chamado primeiro templo de Jerusalem é uma pequena romã em marfim do séc. VI a.C.. Em hebraico diz-se "rimon", e "ruman" é o termo árabe equivalente de onde parece derivar o nosso romã.
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