Centro Hospitalar Barreiro/Montijo
Intervenções de fundo nas Urgências
num valor global de 900 mil euros
anunciadas no dia 3 março 2017
anunciadas no dia 3 março 2017
O Centro Hospitalar Barreiro/Montijo serve, atualmente, mais de duzentos mil utentes, particularmente, dos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, desempenhando um papel indispensável na região por ele servida.
“Mesmo com o tempo não muito bom, as pessoas e as organizações, autarquias e alguns sindicatos aderiram à Marcha de Protesto , no dia 4 de março 2017, em defesa da melhoria dos serviços hospitalares e de cuidados de saúde primários” ; os utentes vão continuar a exigir os profissionais necessários e a humanização do atendimento.
76 mil utentes nos concelhos da Baixa da Banheira, Moita, Montijo e Alcochete não têm médico de família e que no primeiro destes concelhos, do total de 14 profissionais, “somente dois ou três estão diariamente a receber os doentes, numa população de 30 mil habitantes”.
Assim, os médicos “não conseguem prestar um bom serviço”, realçou, durante a Marcha de Protesto, um representante dos utentes embora acrescente que “os profissionais de saúde a trabalhar em cada dia acabam por ser heróis ao tentar minimizar os problemas”.
Em Outubro de 2016, o Centro Hospitalar Barreiro Montijo tinha falta de 55 médicos, 65 enfermeiros, 40 assistentes operacionais e 11 técnicos de diagnóstico.
Sobre as consultas, para oftalmologia o tempo de espera é de 658 dias, para urologia 385 dias e para ginecologia 246 dias, enquanto na cirurgia geral o tempo de espera é de 177 dias.

“O Hospital do Montijo, que pertence ao Centro Hospitalar, não tem urgência básica, e se funcionasse iria ajudar", foi afirmado.
Em visita ao serviço de urgências do Hospital Nossa Senhora do Rosário, realizada no , dia 3 de março, o Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, tinha anunciado que já foram aprovadas pelo Governo a realização, ainda este ano, de intervenções de fundo nas urgências desta importante unidade hospitalar, num valor global de cerca de 900 mil euros.“Esta é uma obra importante em termos de funcionalidade técnica para os profissionais, mas também para os utentes, separando circuitos e aumentando áreas de passagem e de estar dos doentes”, afirmou o governante.
“Mesmo com o tempo não muito bom, as pessoas e as organizações, autarquias e alguns sindicatos aderiram à Marcha de Protesto , no dia 4 de março 2017, em defesa da melhoria dos serviços hospitalares e de cuidados de saúde primários” ; os utentes vão continuar a exigir os profissionais necessários e a humanização do atendimento.

Assim, os médicos “não conseguem prestar um bom serviço”, realçou, durante a Marcha de Protesto, um representante dos utentes embora acrescente que “os profissionais de saúde a trabalhar em cada dia acabam por ser heróis ao tentar minimizar os problemas”.
Em Outubro de 2016, o Centro Hospitalar Barreiro Montijo tinha falta de 55 médicos, 65 enfermeiros, 40 assistentes operacionais e 11 técnicos de diagnóstico.


“O Hospital do Montijo, que pertence ao Centro Hospitalar, não tem urgência básica, e se funcionasse iria ajudar", foi afirmado.
Em visita ao serviço de urgências do Hospital Nossa Senhora do Rosário, realizada no , dia 3 de março, o Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, tinha anunciado que já foram aprovadas pelo Governo a realização, ainda este ano, de intervenções de fundo nas urgências desta importante unidade hospitalar, num valor global de cerca de 900 mil euros.“Esta é uma obra importante em termos de funcionalidade técnica para os profissionais, mas também para os utentes, separando circuitos e aumentando áreas de passagem e de estar dos doentes”, afirmou o governante.
Resolução aprovada na Marcha
"Todos ao Hospital" :
"Todos ao Hospital" :
no dia 4 de março 2017
As Comissões de Utentes da Saúde, a Associação de Mulheres com Patologia Mamária, as autarquias locais, a União de Sindicatos de Setúbal, os Sindicatos dos Enfermeiros e da Função Pública, o MDM, o MURPI e o MUSP e muitos milhares de populares presentes na Marcha “Todos ao Hospital” concentrados no portão do Hospital do Barreiro no dia 4 de Março de 2017, analisaram a precária situação existente na prestação de cuidados de saúde nos concelhos do Arco Ribeirinho e constataram:1 – Não temos médicos de família e enfermeiros de família para mais de 76000 utentes nos Centros de Saúde;
2 – Faltam muitos médicos, enfermeiros, terapeutas e outros profissionais da saúde no Centro Hospitalar Barreiro/Montijo o que gera muitas horas de espera para as primeiras consultas nas urgências, mais de 500 dias de espera para as primeiras consultas externas de algumas especialidades, muitos meses de espera para muitas cirurgias;
3 – É preocupante saber que as pessoas continuam com muitas dificuldades no acesso aos cuidados de saúde;
4 – Com este governo pensámos que poderiam estar criadas as condições para melhor defender o acesso aos cuidados de saúde das populações. As promessas continuam a não ser cumpridas, a situação é caótica, o que nos faz sentir a necessidade de mostrar a nossa indignação de forma veemente e categórica, arrastam-nos para a morte prematura e é preciso que lutemos para sair deste caos;
5 – Nas reuniões com a administração do Centro Hospitalar, com a direcção executiva do ACES Arco Ribeirinho e com a Administração Regional de Saúde, as nossas preocupações não têm sido atendidas. Queremos médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde para atender todos os utentes, com qualidade e em tempo útil.
Queremos um Serviço Nacional de Saúde digno e humanizado, para que nos possamos sentir como gente.
Perante esta lamentável situação os presentes decidiram:
1 – Incentivar a luta pelo direito à saúde;
2 – Exigir medidas de exceção para a colocação de mais médicos de família nos centros de saúde e colocar nestes equipamentos mais enfermeiros para que finalmente seja estabelecido o serviço de enfermeiro de família para todos os utentes;
3 – Reposição dos Serviços de Atendimento Permanente nos Centros de Saúde;
4 – Colocação de todos os profissionais de saúde em falta nos mapas de pessoal do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo e reposição das valências retiradas;
5 - A redução dos tempos de espera nas urgências, nas consultas externas e nas cirurgias;
6 – Execução das obras de conservação dos edifícios e equipamentos do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo;
7 – Pelo fim das taxas moderadoras;
8 – Pela defesa do Serviço Nacional de Saúde de qualidade e gratuito;
9 – Pelo cumprimento da Constituição da República Portuguesa;
10 – Pela defesa das Conquistas de Abril!
A Comissão Organizadora
Sem comentários:
Enviar um comentário