terça-feira, 31 de outubro de 2017

JOSÉ CARIA

JOSÉ CARIA
NA 
TOMADA DE POSSE
20 outubro 2017
Mandato 2017-2021

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MONTIJO E AFONSOEIRO

A tomada de posse dos eleitos à Assembleia de Freguesia da União 
das Freguesias do Montijo e Afonsoeiro 
decorreu no dia 24 de outubro 2017 
no edifício sede da junta de freguesia
na Quinta do Pátio d’ Água, Montijo

FERNANDO CARIA - na Tomada de Posse
 No seu discurso de tomada de posse, Fernando Caria ,o presidente da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro relembrou os pontos principais do programa do Partido Socialista para a União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, assegurando que tem “um programa que permite continuar o nosso percurso, definindo um novo conjunto de objetivos, metas e estratégias, visando sempre o desenvolvimento sustentável da freguesia e assente no contacto de proximidade com a população”.

Para o mandato de 2017/2021, Fernando Caria destacou a instituição do orçamento participativo, a criação do Provedor do Freguês, o investimento no apoio social em particular na área dos seniores, o apoio às coletividades e instituições da freguesia e a necessidade de reforçar o acordo de delegação de competências com a Câmara Municipal.

Para além de Fernando Caria, o executivo  é composto por Luís Antas, Ana Cristina Santos, Paulo Braz, Isabel Gonçalves, Helena Ferra e Jorge Patinha.
A Assembleia de Freguesia é composta por 19 elementos (10 do PS, 4 da CDU, 4 do PSD e 1 do BE).
Para a Mesa da Assembleia foram eleitos Manuel Marques (presidente), Carlos Canelas (1.º secretário) e Irene Fradinho (2.º secretário), todos pelo PS.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

CÂMARA DE MONTIJO-1.ªREUNIÃO do Mandato 2017 2021, em 25 outubro 2017

PRIMEIRA REUNIÃO 
DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO
do Mandato 2017 - 2021
(25 outubro 2017)


A delegação de competências e o novo regimento foram os temas discutidos e aprovados na primeira reunião camarária do Montijo do mandato 2017-2021, que foi pautada por críticas dos eleitos do PS à forma como a CDU e o PSD se posicionaram no anterior mandato e críticas mútuas à campanha eleitoral realizada.

Na primeira reunião camarária desde as eleições autárquicas, o presidente Nuno Canta saudou os novos vereadores “que integram o novo executivo” e iniciou a sessão com um voto de pesar pela tragédia dos fogos florestais de 15 de Outubro e gratidão pelos esforços dos Bombeiros, entre eles das corporações do concelho do Montijo, e um minuto de silêncio.

O presidente leu depois uma declaração política na qual frisa que “as minhas primeiras palavras, são para saudar todos os vereadores eleitos para a Câmara Municipal, e a todos desejo um bom mandato e asseguro a minha total disponibilidade.

No dia 1 de Outubro os eleitores julgaram os partidos em prol da realidade e não do que se quis fazer passar”, acusando de ‘falta de senso político’ as várias tomadas de posição apresentadas durante o último mandato pela oposição “que teve uma derrota que ficará para a história deste concelho”.

Nuno Canta informou o executivo sobre a atribuição do selo de ‘Qualidade Exemplar Para a Água de Consumo” ERSAR 2017, atribuída pela entidade reguladora e revista ‘Água e Ambiente’ e ainda sobre a nomeação da vereadora Maria Clara Silva como vice-presidente.


Nesta primeira reunião, o presidente da câmara revelou que nomeou para vice-presidente da câmara a vereadora Maria Clara Silva. Foi, igualmente, aprovada uma proposta de nomeação do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo que ficará constituído por Nuno Canta (presidente), Ricardo Bernardes e Sara Ferreira (vogais). A proposta foi aprovada com quatro votos a favor do PS e duas abstenções (CDU e PSD).

Além do Presidente Nuno Canta (PS) , há mais três elementos do PS que constituem a maioria absoluta na Câmara de Montijo ; São eles:



Clara Silva - Vice Presidente de Câmara
Sara Ferreira- Vereadora a Tempo inteiro


Ricardo Bernardes-Vereador
A vice-presidenteda Câmara, Maria Clara Silva, saudou os “jovens novos vereadores do PS, que esperamos tragam para a Câmara Municipal um bom contributo”, lendo depois uma declaração política sobre o início do seu quarto mandato enquanto vereadora e um balanço do anterior, criticando fortemente o posicionamento da oposição “que nunca teve como objectivo o melhor para o Montijo, sem limites de ofensa, mentira e calúnia, tentando confundir os cidadãos de todas as formas. Foram quatro anos de aliança entre CDU e PSD onde o debate político foi afastado”.

Agradeceu também a participação dos eleitores e a “atribuição por parte destes da maioria absoluta para o PS em todos os órgãos autárquicos”, no que foi secundada pelos dois novos vereadores da maioria, “com uma das votações mais expressivas dos últimos anos para o PS, em que quase duplicou o número de votos”, e ambos desejaram que este novo mandato inicie também um novo ciclo político “com menos questiúnculas e debates pessoais e mais debate de ideias e elevação democrática”.

Alteração dos horários das reuniões camarárias

Nuno Canta relembrou que o horário das reuniões também foi alterado no anterior mandato “numa imposição pela maioria negativa e que passou a apanhar a hora de jantar” e explicou a decisão de alterar para as 15h00 pelo facto “de esta hora ser compatível com o dos serviços municipais. Quanto ao período para o público, será a partir das 18h00 para permitir que os munícipes aqui possam vir expor os seus problemas”.

Na primeira reunião foram aprovadas as delegações de competências e ainda o novo Regimento da Câmara Municipal, com os votos favoráveis do PS e as abstenções da CDU e do PSD. No novo regimento, ficou aprovado o novo horário e ainda a entrega da documentação aos eleitos da oposição “que em 2013 nos foi ‘imposto’ que fosse entregue na sexta-feira antes das reuniões, mas que este mandato iremos repor consoante a legislação, e serão entregues dois dias antes”.

Nuno Canta explicou ainda que será reposta “a determinação das intervenções consoante os tempos regimentais de cada eleito, pelo que apelo a que cada um redija as declarações de forma adequada aos seus tempos”, frisando que a maioria dos pontos do regimento anterior serão mantidos “porque surgiram do diálogo com as forças políticas em 2013”.
O Regimento foi aprovado com os 4 votos a favor do PS, o voto contra do PSD e o voto contra da CDU.

sábado, 21 de outubro de 2017

MONTIJO - CÂMARA e ASSEMBLEIA MUNICIPAL - ATO DA TOMADA DE POSSE - eleitos para Mandato 2017-2021

O ato da tomada de posse dos eleitos para os órgãos autárquicos do Município de Montijo (Câmara e Assembleia Municipal) decorreu no dia 20 de outubro de 2017,sexta-feira, pelas 15.30 H, no edifício dos Paços do Concelho, em consequência das Eleições autárquicas do dia 1 de outubro de 2017.


A cerimónia iniciou-se com um minuto de silêncio pela tragédia dos incêndios ocorrida no centro e norte do país, e foi presidida pela presidente da Assembleia Municipal cessante, Maria Amélia Antunes, que termina o seu percurso político no concelho, segundo a própria referiu no seu discurso.

Depois de felicitar todos os que tomaram posse, a anterior presidente da Câmara Municipal do Montijo, despediu-se de “um ciclo autárquico de quase 28 anos ininterruptos” referindo alguns dos aspectos desse percurso que nos últimos quatro teve lugar à frente da Assembleia Municipal, cargo em que será substituída por Catarina Marcelino .

“Foi com orgulho que vi crescer um concelho planeador e executor de uma visão estratégica” destacando depois a “aproximação do campo à cidade, a população do rio, desenvolvemos politicas de coesão social e, aproveitando as infraestruturas como a Ponte Vasco da Gama, soubemos abrir o concelho para o mundo”.

Maria Amélia Antunes frisou ainda o trabalho dos autarcas do Partido Socialista, “com o apoio de técnicos e funcionários, fizemos pela modernidade da nossa terra. sem ceder aos interesses ilegítimos nos momentos de adversidade".


 ‘Mandato seguirá o nosso programa’
                                     -afirmou NUNO CANTA



 ‘Mandato seguirá o nosso programa’

Reempossado como presidente da Câmara Municipal de Montijo, Nuno Canta agradeceu a presença das várias dezenas de pessoas que acompanharam o acto da tomada de posse “neste momento inicial do novo mandato”, deixou um “caloroso cumprimento para o vereador Francisco Santos, a quem o Montijo muito deve como professor e autarca” e agradeceu “às centenas de pessoas que se candidataram nas listas dos vários partidos, para afirmar a democracia no poder local, a quem garanto a minha disponibilidade.”

“Agradeço ainda ter voltado a ser escolhido de forma tão expressiva pelos montijenses, o que me dá também responsabilidades acrescidas. A relação de proximidade que fomos construindo nestes quatro anos é uma garantia para o trabalho futuro".
EM RESULTADO DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DO DIA 1 OUTUBRO 2017 
"O povo do Montijo falou e exprimiu de forma clara, dando a maioria ao PS na Câmara Municipal, Assembleia Municipal e nas Juntas de Freguesia. Este é um novo mandato, com uma nova equipa, que irá seguir os eixos do nosso programa, que pretende um Montijo empreendedor, internacional, ligado ao turismo, à cultura, ao desporto e às políticas sociais, mas não confundimos maioria absoluta com poder absoluto e iremos seguir o lema da campanha ‘Somos todos Montijo’, ouvindo todos os intervenientes e a população porque governar o Montijo é estar à altura da sua riquíssima herança e dos desafios e oportunidades.”

E estas oportunidades são as “que vão surgir para o concelho com a instalação do novo aeroporto de Lisboa no concelho, que irá criar uma verdadeira transformação no Montijo com oportunidades e desafios, expectativas e problemas, pelo que teremos de saber gerir o processo com lucidez, e asseguro que este irá decorrer sempre em diálogo com todos e com todas as garantias de segurança, numa aliança que permita o desenvolvimento sustentável” - afirmou NUNO CANTA Presidente reeleito com maioria absoluta.

Outro objectivo destacado pelo Presidente Nuno Canta foi “a aposta crescente na descentralização de meios para as freguesias, porque juntos fomos construindo segurança e confiança, o que dá sentido ao nosso trabalho, enquanto funcionários públicos e autarcas; e ainda a descentralização do Estado, para alcançar mais resultados para a população”.

O novo mandato ficará marcado pela construção de novas infra-estruturas. Falo-vos do novo aeroporto no Montijo, no Seixalinho. É um processo sem paralelo no resto do País e que constitui uma verdadeira transformação no Montijo e na região de Setúbal”, disse Nuno Canta, lembrando que essa transformação suscita “oportunidades e desafios”, gera “esperanças e angústias, motiva expectativas e cria problemas”, o que obriga a uma gestão do processo com “ambição, lucidez e, ao mesmo tempo, serenidade”.Todo o processo do aeroporto, adiantou, será desenvolvido em “permanente diálogo com todos” e com total garantia de “segurança ambiental”, salvaguardando a “defesa dos interesses do Montijo”.“O novo aeroporto é uma oportunidade de excelência e os objectivos de um crescimento inteligente, inclusivo e sustentável são as linhas inspiradores que assumimos no desenvolvimento deste processo”, admitiu, sublinhando que o novo equipamento trará “novas exclusões, geradas pelo desenvolvimento”, que vão exigir “prioridade” às políticas de coesão. “Há que mobilizar as forças vivas, parceiros sociais, empresas e agentes de desenvolvimento local. O Montijo deverá dinamizar a constituição de uma aliança, que permita uma estratégia de desenvolvimento justo e sustentável, que promova a competitividade, o emprego e a coesão de todos os montijenses”, considerou NUNO CANTA, antes de sublinhar a política de proximidade aprofundada nos últimos quatro anos. 

POLÍTICA DE PROXIMIDADE
E EIXOS DE AÇÃO :

Nuno Canta prometeu continuar a apostar na “descentralização de competências e meios para as freguesias” com o intuito de melhorar o serviço público. Uma aposta no aprofundamento da descentralização de competências “na Educação, na Saúde, nos Transportes, na gestão da frente ribeirinha”, acrescentando que a nova maioria socialista tem “uma ideia mobilizadora para o Montijo, com os desafios e as oportunidades do novo aeroporto no Montijo”.
Por fim NUNO CANTA  elencou os eixos de acção para o novo mandato. Um Montijo próximo e participado; um Montijo sustentável (ambiental e energèticamente); um Montijo competitivo (capaz de atrair investimento, gerar emprego e com mais Educação); um Montijo mais internacionalizado (que aposte na Cultura e no Turismo); e um Montijo que assegure direitos sociais. “Montijo é de todos, feito de todos, porque somos todos Montijo”- disse.

CATARINA MARCELINO  - PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE MONTIJO

Catarina Marcelino

eleita
Presidente da Assembleia Municipal de Montijo


No dia 20 0utubro de 2017, após o ato da tomada de posse, teve lugar a primeira reunião da Assembleia Municipal para instalação da mesa do órgão. A mesa ficou constituída por Catarina Marcelino (presidente); Isidoro Santana (1.º secretário); e Sandra Lopes (2.ª secretária), todos eleitos pelo PS.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO URBANO MONTIJO

PLANO ESTRATÉGICO 

DE DESENVOLVIMENTO URBANO

DO CONCELHO DE MONTIJO


2017-2021

3 PLANOS

PLANO DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL - 2.786.320,00 €
PLANO DE AÇÃO DE REGENERAÇÃO URBANA - 1.207.406,00 €
  PLANO DE AÇÃO INTEGRADO
 PARA AS COMUNIDADES DESFAVORECIDAS - 2.043.302,00 €


PAMUS  -  PARU  -  PAICD

MONTIJO PÓS 2020

As grandes opções e os investimentos prioritários de Montijo
para a próxima década 
devem interpelar-nos
 

Lançar, oportuna e pertinentemente ,um debate sobre as principais linhas estratégicas do Concelho de Montijo para a próxima década servirá para que se comece a abrir o diálogo sobre uma discussão que terá como objectivo construir um  amplo consenso social e político sobre as grandes opções e os investimentos prioritários para todo o Concelho de Montijo.

Para o Montijo pós 2020 , dever-se-ão dar passos para construir caminho com a economia e a sociedade concelhia, e abertos novos itinerários para futuros consensos políticos, quer em relação às grandes opções de política e ao financiamento, quer, ainda, em relação aos investimentos prioritários a realizar na próxima década.

Em 2018 a Comissão Europeia vai avançar com as primeiras propostas sobre o próximo quadro comunitário de apoio, razão pela qual o concelho de Montijo tem toda a vantagem em começar desde já a debater o tema sobre as grandes opções e os investimentos prioritários.

Encontrar as soluções e os caminhos comuns para o futuro da economia e da sociedade concelhia montijenses , no quadro da Península de Setúbal e da Área Metropolitana de Lisboa,no Portugal pós 2020, é razão principal  para reunir  sindicatos e organizações patronais, especialistas e agentes institucionais sobre território no sentido de, dessa reunião de vontades , de reflexão , de debate , resultarem consensos.

Outras reuniões de vontades diversas deverão igualmente ser agendadas sobre temas como a economia social, conhecimento e inovação, competitividade numa perspetiva empresarial e sustentabilidade demográfica.

Podem e devem ser debatidos temas considerados centrais como a capacidade de inovação e as qualificações, a coesão do território (Parte Este com  baixa densidade populacional) , a aproximação às redes e mercados globais, a economia do Rio, a sustentabilidade demográfica, a energia e o combate às alterações climáticas.

O caminho para a consensualização pode e deve ser não só possível como assumido e desejado por todos.




José Caria



quarta-feira, 18 de outubro de 2017

ENSINO-Continente e MONTIJO (1)

PORTUGAL CONTINENTAL
ALUNOS
POR NÍVEL DE ENSINO,CICLO DE ESTUDOS E ANO LECTIVO


MONTIJO
ALUNOS MATRICULADOS
POR NÍVEL DE ENSINO,CICLO DE ESTUDOS,OFERTA DE EDUCAÇÃO E ANO LECTIVO




segunda-feira, 16 de outubro de 2017

OE 2018 VERBAS CONCELHOS DO DISTRITO DE SETÚBAL



CONTAS DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS 2016-2018:


DECOMPOSIÇÃO DA DESPESA PÚBLICA EM 2018 :



VERBAS DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2018
concelhos do Distrito de Setúbal

CONCELHO DE MONTIJO

UNIÕES DE FREGUESIAS E FREGUESIAS DO CONCELHO DE MONTIJO:

terça-feira, 3 de outubro de 2017

AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 1 DE OUTUBRO DE 2017




AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 
DE 1 DE OUTUBRO DE 2017
(no País,no distrito Setúbal,no Concelho de Montijo)

1.  NO PAÍS : VITÓRIA HISTÓRICA DO PS

O PS alcançou a maior vitória autárquica da sua história e o PSD a sua maior derrota.
Esta é, em síntese, a conclusão dos resultados das eleições autárquicas de 1 de outubro de 2017. 

Em relação a 2013, o PS teve mais votos e mais mandatos, obteve mais presidências de Câmara (160) e mais presidências de Junta de Freguesia. 
Reforça a sua posição na Associação Nacional de Municípios (ANMP) e na Associação Nacional de Freguesias (Anafre), cujas presidências vai manter. 
O PS é também o partido líder nas áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.
E contribuiu para feminizar o Poder Local. Elegeu mais mulheres (19) presidentes de Câmara. 

O PS alcançou todos os objetivos traçados. 
O PSD falhou em toda a linha. 
A esquerda continua a ser maioritária em Portugal. 
A direita saiu derrotada. 

As autárquicas não são eleições nacionais. Cada município tem a sua história. Cada freguesia tem a sua dinâmica. Cada candidato tem o seu peso político. 

Mas as leituras nacionais do conjunto dos resultados são inevitáveis. 

As portuguesas e os portugueses reconhecem que Portugal está melhor – graças às políticas adotadas pelo Governo socialista e apoiadas pela maioria parlamentar de esquerda - e querem que Portugal prossiga o caminho trilhado desde as eleições legislativas de 2015. 
E deixam claro que não querem regressar ao passado de governo PSD/CDS. 

Não obstante alguns candidatos da direita terem usado todos os meios e nenhuns princípios para ganhar votos, os eleitores perceberam o que estava em causa e mostraram que este é caminho certo. 

Ao contrário do que alguns prenunciaram, as eleições autárquicas não abrem nenhum novo ciclo político nacional. 

O PS alcançou nas eleições autárquicas de 1 de outubro  mais votos, mais mandatos, mais presidências de câmaras municipais e de juntas de freguesia do que em 2013 , há quatro anos.

O país vai continuar o rumo: devolvendo rendimentos às famílias, apoiando os mais carenciados, criando riqueza e emprego, garantindo serviços públicos de qualidade, modernizando o país . 

O bom resultado do PS  dá força à mudança que, no quadro da maioria parlamentar, se iniciou há dois anos e que permitiu uma mudança política e de resultados.

A vitória do PS não é a derrota de nenhum dos seus parceiros parlamentares  

As maiorias políticas que emergiram das eleições vão tomar decisões sobre o ordenamento do território e as estratégias de desenvolvimento e incrementar medidas que afetam a vida quotidiana dos cidadãos e cidadãs. 

Aguardamos que o Parlamento aprove o pacote de descentralização e reforço das competências dos municípios, para que o poder local possa ser, cada vez mais, motor de crescimento económico e de criação de emprego. 
Esperamos que cada força política dê o seu contributo para esta importante reforma.

Parabéns aos autarcas eleitos nas listas do PS. Mulheres e homens que viram reconhecido o seu trabalho .


2. NO DISTRITO DE SETÚBAL :

A participação eleitoral no Distrito de Setúbal traduziu-se numa diminuição da abstenção em 3,9%.

O crescimento da votação no Partido Socialista, em mais cerca de 25 mil votos – o distrito teve mais 30 452 novos eleitores – ocorreu quer em concelhos onde os cadernos eleitorais diminuíram no número de eleitores, quer naqueles onde aumentaram.

O PS passou a deter a gestão de 5 Câmaras Municipais, 2 delas com maioria absoluta, Montijo e Sines, reconquistando 2, Alcochete e Barreiro e, pela primeira vez, na história da democracia saiu vitorioso em Almada. 

Também pela primeira vez retirou a maioria absoluta à CDU em Palmela, Moita e Seixal. 

Em termos gerais distritais, comparativamente às eleições de 2013, o PS obteve mais 71 mandatos autárquicos, a saber: 6 nas Câmaras Municipais, 19 nas Assembleias Municipais e 46 nas Assembleias de Freguesias. Sendo ainda de referir a eleição de mais 10 presidentes de juntas de freguesia.

A 1 de outubro 2017 o PS obteve no distrito mais 26116 votos, um acréscimo de 5,45% relativamente a 2013, e detém agora um total de 421 mandatos autárquicos (42 nas Câmaras Municipais, 119 nas Assembleias Municipais, 260 nas Assembleias de Freguesia).

No distrito de Setúbal, a Coligação Democrática Unitária teve o pior resultado dos últimos anos nas eleições autárquicas, perdendo as Câmaras de Almada, Alcochete e Barreiro, mas reconquistando Grândola.

A CDU perdeu a Câmara Municipal de Almada, Alcochete e do Barreiro, várias juntas de freguesia e ainda vereadores no distrito de Setúbal.

No Distrito de Setúbal , em Alcochete - Fernando Pinto, em Almada - Inês de Medeiros, no Barreiro - Frederico Rosa,no Montijo - Nuno Canta, em Sines - Nuno Mascarenhas são Presidentes de Câmara do PS .

Na Câmara Municipal de Palmela, a CDU mantém a maioria, mas perde um vereador em prol do MIM, movimento independente, o mesmo acontecendo no concelho do Seixal, com o PS a eleger mais um vereador nesta autarquia.

A CDU desceu também em número de votos no concelho da Moita, perdendo um vereador para a Coligação PSD/CDS, e no concelho do Montijo, embora mantendo-se como a segunda força mais votada e com dois mandatos.

Juntas de Freguesia perdidas :

A CDU não venceu  em 15 das 37 Freguesias no Distrito de Setúbal.

A CDU perdeu para o PS as Juntas de Freguesia de Sarilhos Grandes, no Montijo, da Quinta do Anjo e a de Palmela, a Junta de Freguesia do Barreiro e Lavradio, a de S. Francisco e a de Alcochete, e a de Fernão Ferro, no Seixal.

Em Fernão Ferro, o movimento de independentes liderados pelo anterior presidente da Junta, eleito em 2013 como independente pela CDU, ‘Somos Fernão Ferro’ venceu ao candidato apresentado pela maioria comunista.

Em Setúbal a CDU elegeu mais um vereador, conquistado ao PS; em Sines subiu nos resultados, depois de ter ficado em terceiro lugar em 2013, abaixo do Movimento Independente, recuperando para a segunda força mais votada, mas mantendo apenas um vereador eleito, com o PS a eleger mais um vereador.

No concelho de Santiago do Cacém mantiveram-se os mandatos, e o mesmo em Alcácer do Sal.

Abstenção baixa e PAN sobe

A taxa de abstenção destas eleições no distrito de Setíúbal foi inferior, mesmo assim chegando aos 54,48%, contra os 58,33% registados em 2013.

A "surpresa" destas eleições no distrito de Setúbal foi o PAN - Partido Animais e Natureza, que ficou acima do CDS-PP, como a sexta força política mais votada, com um total de 2,59%, quando em 2013 tinha ficado em 9.º lugar, com 1,18%, e elegendo 5 deputados municipais.


Na Moita, Seixal e Palmela a CDU tem que chegar a entendimento com vereadores da oposição e no Barreiro, Almada e Alcochete é o PS que está nessa situação. Ao todo são seis autarquias com maioria relativa, num total de nove.

As maiorias relativas registadas em Almada(PS), Barreiro(PS), Moita(CDU), Alcochete(PS), Palmela(CDU) e Seixal(CDU) obrigam a entendimentos pós-eleitorais.

Em Almada
, o PS, com Inês de Medeiros, “roubou” a Câmara à CDU – onde o PCP governou sempre –, mas a correlação de forças no executivo (4 eleitos para PS e CDU, 2 para o PSD e 1 para o BE) obrigará a um entendimento à direita. O PS precisa de dois vereadores para garantir maioria absoluta, condições só apresentadas pelos social-democratas.

No Barreiro, o PS, com Frederico Rosa, também retirou o poder à CDU, conseguindo quatro mandatos (os mesmos que a CDU). O PSD elegeu Bruno Vitorino, que já havia aceitado pelouros na gestão CDU e que se apresenta como única alternativa de estabilidade governativa para os socialistas (o PS só precisa de um mandato para o efeito).

Na Moita, Rui Garcia manteve o poder para a CDU, mas necessitará de se entender com um vereador da oposição (a CDU conseguiu 4 mandatos; o PS 3; o PSD e o BE 1 cada). A solução poderá, assim, passar tanto pela direita (entendimento com PSD que elegeu Luís Nascimento) ou mais à esquerda (entendimento com o BE, que elegeu Joaquim Raminhos), embora a segunda hipótese seja a mais provável.

Em Alcochete, o PS, com Fernando Pinto, conquistou a Câmara à CDU (o PS alcançou três mandatos; a CDU passou de 5 para 2; e a coligação CDS/PSD, com Vasco Pinto, duplicou a votação, passando de 1 para dois eleitos). O entendimento à direita é um cenário mais do que provável, até porque há uma “afinidade identitária” entre a dupla Pinto&Pinto, sem esquecer que parte da base de apoio em torno do segundo tem um passado de ligação ao PS.

Em Palmela, Álvaro Amaro segurou a maioria para a CDU (4 mandatos da CDU, em contraponto com 3 do PS, 1 do PSD e 1 do MIM), mas precisa de estabelecer pontes com um vereador da oposição. O entendimento com Paulo Ribeiro (PSD) ou José Calado (MIM) será suficiente.

No Seixal, a CDU, com Joaquim Santos, alcançou 5 mandatos (o PS subiu de 3 para 4, e o PSD e o BE mantiveram 1 cada). Neste caso, a margem de manobra da CDU (que apenas precisa de entendimento com um eleito da oposição) é bastante ampla. PS, PSD e BE, recorde-se, receberam da CDU pelouros (um por partido) no actual executivo.

3.  NO CONCELHO DE MONTIJO :

No Concelho de MONTIJO o  PS reconquistou a maioria absoluta .

Nuno Canta quase que dobrou a votação obtida quatro anos antes.

O PS, além de conquistar quatro dos sete lugares no executivo camarário conquistou as cinco juntas de freguesia do concelho e a Assembleia Municipal. 
O PS  ganhou Sarilhos Grandes à CDU e Canha ao PSD.

A CDU , cuja Lista era encabeçada por Carlos Almeida, registou uma quebra de quase 500 votos, além de ter perdido a junta de SARILHOS GRANDES (que detinha).

A coligação PSD/CDS-PP, encabeçada por João Afonso, foi derrotada, perdendo um dos dois vereadores que havia conseguido eleger em 2013;  Perdeu a Junta de Canha parao PS.

O PSD tinha alcançado melhores resultados a concorrer sozinho em 2013 ; Nas eleições de 1 de outubro de 2017, coligado, perdeu mais de 490 votos.

O Bloco de Esquerda, encabeçado por Cipriano Pisco, não alcançou o objectivo de eleger um vereador, baixando da fasquia dos mil votos que conseguira ultrapassar quatro anos antes(em 2013).


O PAN  obteve 2,43% (460 votos).

 No total, os cabeças-de-lista do PS às assembleias de freguesia somaram 8.906 votos; para a Câmara o PS registou 8.591 votos; e para a Assembleia Municipal 8.172.

Na freguesia de Montijo/Afonsoeiro, Fernando Caria( PS) foi eleito com 6.295 votos, Nuno Canta obteve 6.102 e Catarina Marcelino 5.779 votos.

Na freguesia de Atalaia/Alto Estanqueiro-Jardia, Luís Morais(PS) foi eleito com 925 votos, Nuno Canta somou 871 e Catarina Marcelino 837 votos.

Na freguesia de Sarilhos Grandes, Fernando Machado (PS)venceu com 558 votos, Nuno Canta registou 527 e Catarina Marcelino 494 votos.

Na freguesia de Pegões, António Miguéns (PS)ganhou com 736 votos, Nuno Canta conseguiu 704 e Catarina Marcelino 690 votos.


Por último, na freguesia de Canha, Armando Piteira triunfou com 392 votos, Nuno Canta contabilizou 387 e Catarina Marcelino 372 votos.


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

No MONTIJO, NUNO CANTA e PS , SOMA e SEGUE


NUNO CANTA , SOMA E SEGUE
EM MONTIJO
maioria absoluta na Câmara
todas as juntas ganhas pelo PS

Nuno Canta e o PS conquistaram a maioria absoluta no Montijo. 
Nuno Canta quase que dobrou a votação obtida quatro anos antes.
Além de conquistar quatro dos sete lugares no executivo camarário, conquistou as cinco juntas de freguesia do concelho e a Assembleia Municipal. 
O PS ganhou Sarilhos Grandes à CDU e Canha ao PSD.
A CDU registou uma quebra de quase 500 votos, além de ter perdido a junta que detinha- Sarilhos Grandes.
A coligação PSD/CDS-PP, encabeçada por João Afonso, perdeu um dos dois vereadores que havia conseguido eleger em 2013 ( fica com apenas um Vereador) e perdeu a junta de Canha para o PS.
O PSD tinha alcançado melhores resultados a concorrer sozinho em 2013: - agora, em 2017,coligado, perdeu mais de 490 votos.