terça-feira, 28 de novembro de 2017

Projeto VEM - Valorização dos Ecossistemas do Montijo

Incentivo à Vigilância 
do 
Posto de Abrigo de Observação de Aves no Montijo
Abertura Oficial  8 de dezembro  11H00

O sapal frente à Quinta do Saldanha já tem disponível uma estrutura em madeira adequada para a Observação de Aves, para que as pessoas possam livremente usufruir e observar a biodiversidade de avifauna que existe na Zona Ribeirinha do Estuário do Rio Tejo no Montijo.


O Projeto VEM - Valorização dos Ecossistemas do Montijo é um produto da ideia "Birdwatching" (uma das ideias vencedoras da 3.ª edição do “Concurso de Ideias para Jovens – Mundar: Muda o teu Mundo”, promovido pelo Programa Escolhas, Fundação Calouste Gulbenkian e Torke+CC), dinamizado por um Movimento de Cidadãos (sem fins lucrativos) com interesses comuns, que tem como objetivo promover e valorizar o património natural do concelho de Montijo, através da organização de atividades de educação e sensibilização ambiental que procuram aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade do concelho, promover a participação dos cidadãos na inventariação da nossa fauna e flora e consciencializar a comunidade para a preservação dos ecossistemas no território do Montijo.

S.ENERGIA - EXPOSIÇÃO 10 ANOS- EM MONTIJO

EXPOSIÇÃO 
 10 ANOS DE S.ENERGIA
EM MONTIJO
A S.energia – Agência Regional de Energia para os concelhos do Montijo, Moita e Barreiro está a comemorar dez anos de vida com uma exposição itinerante dos seus projetos mais emblemáticos. A mostra vai estar na Casa do Ambiente, no Montijo, de 28 de novembro até ao final do mês de dezembro.

Projetos como o Conhecer & Agir, Eco-Bombeiros, a ENERINT, os Encontros com Energia, a Distinção + Sustentável, Eficiência Energética em Edifícios e Equipamentos, os Planos de Ação para a Energia Sustentável (PAES), as atividades de sensibilização ambiental realizadas no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, assim como os projetos “GaME” e “Edulux” recentemente aprovados no âmbito do PPEC (Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica), podem ser conhecidos em detalhe nesta exposição comemorativa do décimo aniversário da S.energia.

A S.energia é uma associação privada sem fins lucrativos, criada em maio de 2007 com o apoio do programa “Energia Inteligente-Europa” e das câmaras municipais da sua área de intervenção. O Município do Montijo aderiu em 2009.

Desempenha um papel ativo junto dos municípios, apoiando a estratégia energético-ambiental dos mesmos e incentivando os outros atores locais da região e os cidadãos em geral, com o objetivo de construir, de forma conjunta, uma Península de Setúbal mais sustentável e ambientalmente mais equilibrada.

Proteção Civil,novembro de 2017

A Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) 
reuniu dia 23 de novembro 2017

A Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) reuniu na quinta-feira, dia 23 de novembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Da ordem de trabalhos destaque para a apresentação do balanço do DECIF 2017 – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais.

De acordo com os dados do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas no que concerne ao concelho do Montijo, o número de ocorrências florestais (superiores a 5 hectares) foi 12 e fogachos 28, num total de 40. A área ardida de povoamentos foi de 20.8 ha e de matos 38.2 ha, totalizando 59 hectares de área ardida.

O número de ocorrências foi inferior ao ano anterior, no entanto a área ardida foi superior, devido aos incêndios ocorridos nas freguesias de Canha, Sarilhos Grandes e União de Freguesias de Pegões.

O Comandante da Associação dos Bombeiros Voluntários de Canha, Urbano Emídio, informou também que a sua corporação, para além das ocorrências na área prioritária de atuação, “esteve presente em 20 intervenções no distrito de Santarém e 16 no distrito de Évora, bem como, nos grupos de combate a incêndios florestais em Grândola e em Alcácer. Os Bombeiros de Canha integraram, ainda, o grupo de ataque ampliado do distrito de Setúbal, num total de 20 dias de intervenção nestas ocorrências”.

No que diz respeito aos Bombeiros do Montijo, o 2.º comandante, Luís Silva, informou que a sua corporação esteve presente em “106 ocorrências a nível nacional, com um número de 484 bombeiros, num empenhamento em horas de operacionais de 829 horas em território nacional”.


Recorde – se que são conselheiros da CMPC, a Câmara Municipal do Montijo, as Associações Humanitárias de Bombeiros de Montijo e de Canha, a Polícia de Segurança Pública, a Cruz Vermelha, o Destacamento Territorial da GNR de Palmela, Destacamento Territorial GNR de Montijo, a Capitania do Porto de Lisboa, a Administração Regional de Saúde de Lisboa/Aces Arco Ribeirinho, a Base Aérea n.º6, o Instituto de Segurança Social e as Juntas de Freguesia do concelho.


A limpeza de terrenos privados, públicos, assim como a preservação dos corredores verdes foram outros dos temas debatidos pelos conselheiros.

Reunião de Câmara de Montijo, de 22 novembro 2017

Jardim 
da 
Casa da Música Jorge Peixinho 
na Quinta da Nascentes
 reunião de câmara de 22 de novembro 2017
 Foi aprovada, na reunião de câmara de 22 de novembro, a proposta de abertura de procedimento por concurso público, para a realização do Jardim da Casa da Música Jorge Peixinho na Quinta da Nascentes.

O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, informou que “o jardim irá completar toda a estrutura verde principal, que já está desenhada de acordo com Reserva Ecológica Nacional, prevista no PDM, no caso para o designado Corredor Verde da Mundet”.

A obra, cujo preço base da empreitada é de 1.567.244,78€ + Iva, “será financiada pelo programa de apoio comunitário Portugal 20/20, em 50 por cento do valor”, referiu o autarca.

Nuno Canta informou que o jardim envolvente da projetada Casa da Música Jorge Peixinho irá contemplar “espaços de lazer, lúdicos e recreativos, arborização de toda a zona, criando um pulmão verde que irá interligar “a malha mais antiga da cidade com as novas áreas de expansão urbanística a nascente”.

A proposta foi aprovada com os votos a favor do PS e a abstenção da CDU e do PSD.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

ENAEA 2017

Encontro Nacional 
das Agências de Energia e Ambiente 
6 de dezembro 2017

O Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente tem lugar em Sesimbra no dia 6 de dezembro. O evento terá como tema a “Cooperação Territorial: As Agências de Energia e Ambiente enquanto promotoras de projetos junto das comunidades locais”, e resulta da organização conjunta da RNAE e da ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, com o apoio da Câmara Municipal de Sesimbra.

O principal objetivo é debater e divulgar o papel das Agências de Energia e Ambiente na promoção da participação ativa dos diversos agentes da comunidade, nomeadamente enquanto catalisadores do desenvolvimento e aumento da competitividade através da implementação de projetos de cooperação territorial, contribuindo para a sustentabilidade das regiões.
No programa serão abordados os temas da cooperação local e global na mitigação e adaptação às alterações climáticas, participação das Agências de Energia e Ambiente em Projetos de Cooperação Territorial e Programas Comunitários que incentivam a cooperação entre as comunidades locais.
Haverá uma exposição e test-drive de viaturas elétricas e plug-in de diversas marcas.

GREEN PROJECT AWARDS

Green Project Awards 
Portugal 2017


A consultora de comunicação portuguesa – GCI, a agência portuguesa do ambiente – APA e a organização não-governamental de ambiente – Quercus juntaram-se para atribuir o prémio de reconhecimento de boas práticas em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável.

A 10ª edição do Green Project Awards Portugal vai abraçar novas categorias – Agricultura, Cidades e Mobilidade Sustentáveis, Gestão Eficiente de Recursos, Indústria 4.0 – Transformação Digital, Iniciativa Jovem, Iniciativa de Mobilização, Investigação & Desenvolvimento, Mar e Turismo – e novos prémios – Inovação Social GPA-Sociedade Ponto Verde, Cooperação Internacional de Negócios, Investigação e Desenvolvimento Sustentáveis GPA-Jerónimo Martins e Carreira pela Sustentabilidade.

O Green Project Awards Portugal destina-se a empresas, organizações não-governamentais, estabelecimentos de ensino, centros de investigação, entidades públicas e/ou municipais, associações, investigadores, e outros cidadãos a título individual com projetos e iniciativas, produtos ou serviços, que visem o desenvolvimento sustentável e que tenham sido implementados ou disponibilizados em Portugal, nos últimos três anos.
Os resultados são comunicados no último trimestre de 2017, na cidade do Porto.





GPA, APDC E CEIIA 
PROMOVEM CONFERÊNCIA 
SOBRE CIDADES E MOBILIDADE SUSTENTÁVEIS
O Green Project Awards (GPA), em conjunto com a APDC e o CEiiA, organiza a Conferência “Cidades e Mobilidade Sustentáveis – Repensar a Mobilidade Urbana e o Futuro Sustentável das Cidades”, dia 23 de novembro, entre as 14h00 e as 18h45, no Auditório do CEiiA, em Matosinhos.

Integrada no ciclo de conferências da 10ª Edição do GPA, a conferência visa promover o debate sobre as estratégias e alternativas para as cidades, com enfoque no transporte e mobilidade urbana, na vulnerabilidade, resiliência e adaptação, no desenvolvimento urbano sustentável, nas políticas públicas e na equidade económica e novas tecnologias.

Reunindo um conjunto de especialistas partilham experiências e boas práticas que contribuem para a construção de soluções inovadoras, a Conferência integra dois painéis de debate sobre os temas “Big Data – Tecnologia Inteligente para a Mobilidade Urbana” e “Gestão Inteligente para uma Sociedade Mais Sustentável”, e conta com a participação do Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, para a sessão de encerramento.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

TRANSPORTES FLUVIAIS


LIGAÇÃO FLUVIAL MONTIJO-LISBOA

NUNO CANTA e RICARDO BERNARDES
REUNIRAM COM 
A ADMINISTRAÇÃO DA TRANSTEJO

A 15 de novembro 2017, o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e o vereador responsável pelo pelouro dos Transportes, Ricardo Bernardes, reuniram com a Administração da Transtejo, na sede da empresa, no Cais do Sodré.






Em cima da mesa estiveram duas questões: os atuais constrangimentos na travessia fluvial Montijo-Lisboa e o alargamento da oferta de transportes públicos fluviais em resposta às necessidades do futuro Aeroporto do Montijo.

A Administração do Transtejo informou que está a elaborar um programa que permitirá aumentar o número de carreiras entre o Montijo e Lisboa, para responder aos desafios do novo Aeroporto do Montijo. Este plano prevê a aquisição de novas embarcações panorâmicas, a ampliação do Cais do Seixalinho, aumentando assim a frequência e a qualidade do serviço de transporte público fluvial.

O presidente da câmara, Nuno Canta, manifestou a sua satisfação por a Transtejo partilhar a visão que a autarquia tem defendido relativamente ao transporte fluvial como apoio fundamental ao novo Aeroporto do Montijo, numa lógica de incentivo à utilização dos transportes públicos.

Relativamente ao problema de supressão de carreiras verificado nos últimos dois meses, a Administração da Transtejo explicou aos autarcas que, neste momento, a travessia fluvial entre o Montijo e Lisboa está a ser assegurada com um número de embarcações que não permite a redundância em caso de falha e, por isso, sempre que um barco avaria a sua substituição imediata não é possível.
A Administração da Transtejo informou, também, que durante o mês de outubro o número de avarias nos barcos aumentou significativamente, originando algumas supressões nas carreiras, garantido que a empresa está a fazer um grande esforço na reparação das embarcações e na normalização da operação fluvial.

O presidente da câmara, Nuno Canta, referiu, como aliás já o tinha feito há um ano em reunião idêntica, que este problema só se resolve com a aquisição de novos barcos, tendo a Administração da Transtejo assegurado que está a trabalhar num plano de reequipamento da frota para os próximos anos.

Nuno Canta solicitou, ainda, que a Transtejo estabelecesse um canal de comunicação mais estreito com a câmara municipal, para que seja possível à autarquia ter conhecimento em tempo útil e de forma oficial e direta dos problemas de supressões que vão ocorrendo na carreira fluvial Montijo-Lisboa, até os mesmos serem ultrapassados.

REFEIÇÕES ESCOLARES

Fiscalização 
das
refeições escolares
vai ser reforçada


A secretária de Estado Adjunta e da Educação,Alexandra Leitão, disse no parlamento, dia 15 novembro 2017, que a fiscalização da qualidade das refeições escolares vai ser reforçada para garantir que as irregularidades detetadas tenham a “imediata penalidade prevista no caderno de encargos”.

O que está em causa é a fiscalização e posso aqui anunciar que a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) criou em cada uma das suas delegações regionais uma equipa de intervenção com dois ou três funcionários para fazer vistoria sistemática e repetida a todas as escolas da sua região”, disse a secretária de Estado aos deputados.

A governante disse que a criação de equipas na DGEstE não são “o início da fiscalização, que já era feita, mas o reforço”.

“Vamos trabalhar num plano integrado de promoção e monitorização da qualidade das refeições escolares com vista essencialmente a garantir que caso sejam de facto encontradas situações elas tenham a imediata penalidade que está prevista no caderno de encargos. Não vamos inventar nada. Está prevista no caderno de encargos. É uma questão de as aplicar”, disse.

Alexandra Leitão garantiu que o caderno de encargos assinado com as empresas que fornecem as refeições escolares assegura “todas as condições” para “a qualidade e a quantidade das refeições nas escolas e também o rácio de funcionários que devem ser garantidos”.

MONTIJO 
ANOS LETIVOS 2017/2018 e  2018/2019

O Município de Montijo, depois de ter aberto   Concurso Público Internacional para aquisição do serviço de fornecimento de refeições escolares nos refeitórios dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º. Ciclo do ensino básico do Concelho para os anos letivos 2017/2018 e 2018/2019, - ao qual concorreram 1.Gertal - Companhia Geral de Restaurantes e Alimentação, SA, 2.Eurest (Portugal) , Lda., 3. ICA - INDUSTRIA E COMERCIO ALIMENTAR SA, 4. UNISELF - SOCIEDADE DE RSTAURANTES PUBLICOS E PRIVADOS, e 5. ITAU - Inst. Técnico Alim. Humana , celebrou, em25-08-2017, pelo Preço contratual de 817.050,00 €, CONTRATO COM A  I.C.A. -INDÚSTRIA E COMÉRCIO ALIMENTAR S.A.  .

terça-feira, 14 de novembro de 2017

OE 2018 e AUTARQUIAS LOCAIS

ORÇAMENTO DO ESTADO
PARA 2018
(alguns aspectos)
Cerca de 43% do investimento (FBCF) das Admonistrações Públicas ( AP) previsto para 2018 caberá à
Administração Local (AL) nos termos do OE/2018.
O OE/2018 tem subjacente uma melhoria do excedente orçamental da Administração Regional e Local que representa mais do dobro do saldo para 2017 estimado pelo MF. A melhoria implícita à conta das AP para 2018 é de 530 M€, face a um excedente de 490 M€ estimado para 2017, cerca de metade do previsto no OE/2017 (971 M€). À semelhança do OE/2017, o OE/2018 mantém a suspensão da aplicação da fórmula de cálculo dos fundos das autarquias nos termos que se encontram na lei de financiamento do subsector local, substituindo-a por uma decisão discricionária.
Esta suspensão implica uma menor receita de transferências a título de participação nos recursos públicos nas autarquias locais, tendo como contrapartida uma menor despesa nas transferências a pagar pelo subsetor Estado à Administração Local daquele que resultaria da aplicação dos critérios de distribuição constantes na Lei das Finanças Locais. Quanto à Administração Local, o articulado do OE/2018 consubstancia um quadro de fortes incentivos à execução de projetos financiados por fundos comunitários, ao flexibilizar as regras, quer da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, quer da Lei das Finanças Locais quanto à dívida total, no que se refere à despesa associada aos mesmos. Acresce a exclusão da aplicação da LCPA aos municípios que cumpram o limite da dívida total previsto na Lei das Finanças Locais (LFL).À semelhança do OE/2017, à data de submissão da POE/2018 ao Parlamento não se encontravam ainda aprovados os orçamentos da maioria das autarquias locais.
No caso dos municípios, a aprovação das opções do plano e da proposta de orçamento para o ano
seguinte deve ocorrer na sessão de novembro/dezembro de assembleia municipal, enquanto para as freguesias o regime jurídico das autarquias locais (Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro) estipula que aquela ocorra na quarta sessão ordinária da assembleia de freguesia, a ter lugar em novembro ou dezembro.
Tendo em conta a informação na ótica da contabilidade pública quanto às transferências ao abrigo das leis
de financiamento dos subsetores local e regional, estas aumentam em 38 M€ (1,5%) para 2612 M€ no caso
da Administração Local (AL) . No caso da Administração Local, a receita de capital incluída naquelas transferências corresponde à dotação desta natureza do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) que, de acordo com o Mapa XIX anexo ao OE/2018, será de 190 M€, representando uma diminuição de 1 M€ face a 2017. De ressalvar ainda o acréscimo de 24 M€ em subsídios do subsector dos FSS para a Administração Local .Há crescimento de cerca de 1,5% das transferências para municípios e freguesias.
Existe um diferencial entre a percentagem que caberia aos municípios e freguesias de acordo com a
LFL e os montantes finais aprovados e constantes, respetivamente, dos Mapas XIX e XX anexos ao OE.
Assim, e apesar deste diferencial ser menor relativamente ao ano anterior, e tendo como pressuposto que
seria atingido para todas as autarquias o teto máximo de variação anual de 5% previsto na LFL para estas
transferências, estima-se que da não aplicação integral dos critérios previstos na LFL resulte uma poupança de cerca de 92 M€. No caso do IMI a estimativa do MF para 2017, que inclui municípios e freguesias (estas têm direito ao IMI incidente sobre prédios rústicos e a 1% do IMI sobre prédios urbanos cobrado nos seus territórios), implica uma taxa de variação de 1,8% face a 2016, perspetivando o OE/2018 um aumento de 5% para 2018 (77 M€). Contudo, de acordo com dados da execução orçamental dos municípios até setembro do ano 2017, a taxa de variação homóloga do IMI é de -0,3% a qual, a manter-se até final do ano, significaria um ponto de partida mais baixo relativamente às previsões do OE/2018.
Para a Administração Local, o OE/2018 prevê um aumento de 41% do investimento face a 2017 com uma
expetativa de aumento da receita de fundos de comunitários num montante mais de quatro vezes superior
ao do ano em curso.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

MONTIJO - PAÇOS DO CONCELHO

EDIFÍCIO DOS PAÇOS DO CONCELHO 
VAI SER REABILITADO

Na reunião de Câmara de Montijo, dia 8 de novembro 2017, foi aprovada a Proposta n. 40/2017-Abertura de procedimento por concurso público,autorização da despesa,aprovação do anúncio,do programa do procedimento,do caderno de encargos,do plano de segurança e saúde no trabalho,do plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição, do projecto de execução e nomeação e delegação de competencias do juri do procedimento para a OBRA : " REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO DOS PAÇOS DO CONCELHO"- Processo F-30/2017.

O edifício dos Paços do Concelho, no Montijo, vai  assim ser alvo de obras de reabilitação, que deverão arrancar em meados do próximo ano, tendo em vista a melhoria das condições de funcionamento do espaço, sobretudo ao nível da eficiência energética.

O executivo camarário acaba de aprovar em reunião pública, com os votos favoráveis da maioria socialista – os vereadores da CDU (dois) e do PSD/CDS (um) abstiveram-se –, a proposta para a abertura de concurso público para a empreitada de reabilitação do edifício pelo preço base de 323 mil euros, acrescido de IVA.

Segundo Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal de Montijo, as obras deverão ter início “em meados do próximo ano”, caso tudo corra bem em termos dos procedimentos concursais.

A intervenção, de acordo com a proposta apresentada pela maioria socialista, “tem como finalidade dotar o edifício de uma nova cobertura, assim como substituir toda a caixilharia exterior com o objectivo de melhor as características térmicas”.

Incluída também nas obras de reabilitação está “a remodelação dos corredores do pátio interior do edifício” bem como dos “sanitários ao nível do 2.º piso”. Prevista está ainda a instalação de uma rede de detecção de incêndios no edifício.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

CONGRESSO DOS MUNICÍPIOS


DESCENTRALIZAR  PORTUGAL
PODER LOCAL
3 GRANDES TEMAS :


DESCENTRALIZAÇÃO  ADMINISTRATIVA.  TRANSFERÊNCIA  DE  COMPETÊNCIAS PARA AS AUTARQUIAS LOCAIS E ENTIDADES INTERMUNICIPAIS

FINANÇAS LOCAIS

QUADRO COMUNITÁRIO PORTUGAL 2020. PRÓXIMO PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO – PÓS 2020

ÁGUAS no MUNICÍPIO DE MONTIJO


Serviços Municipalizados 
de Água e Saneamento 
do Montijo
(SMAS Montijo)

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo (SMAS Montijo) foram distinguidos com o Selo de qualidade exemplar da água para consumo humano, atribuído pela ERSAR- Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.

A informação foi revelada pelo presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, na reunião ordinária de 25 de outubro. Para o autarca e presidente do Conselho de Administração dos SMAS Montijo, “esta distinção reflete o esforço que esta entidade gestora investe na garantia da qualidade da água que disponibiliza aos seus consumidores”.

Esta iniciativa da ERSAR, integrada nos objetivos estatutários da ERSAR, visa identificar, distinguir e divulgar casos portugueses de referência relativos à prestação dos serviços de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais urbanas e gestão de resíduos urbanos, avaliada nos termos dos vários ciclos de regulação da ERSAR. Simultaneamente, pretende sensibilizar as entidades gestoras para as questões da qualidade na conceção, execução, gestão e exploração dos sistemas.

A iniciativa, integrada nos objetivos estatutários da ERSAR, visa identificar, distinguir e divulgar casos portugueses de referência relativos à prestação dos serviços de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais urbanas e gestão de resíduos urbanos, avaliada nos termos dos vários ciclos de regulação da ERSAR. A seleção das entidades distinguidas é feita nos termos constantes do regulamento "Prémios e Selos dos Serviços de Águas e Resíduos. Dados de 2016" publicado no site da ERSAR.

Com o selo atribuído aos SMAS Montijo, a ERSAR evidencia as entidades prestadoras de serviços de abastecimento público de água que, no último ano de avaliação regulatória, tenham assegurado uma qualidade exemplar da água para consumo humano.

Às entidades gestoras a quem foi atribuído um selo de qualidade será entregue um certificado e o direito de usar a imagem do selo no âmbito da sua comunicação institucional. A cerimónia de entrega dos selos decorre no dia 8 de novembro, durante a 12.ª Expo Conferência da Água, em Lisboa.
Os selos de qualidade são promovidos pela ERSAR em parceria com o Jornal Água&Ambiente, sendo o júri composto por várias entidades representativas do setor, designadamente a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, a Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental, a Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos, a ESGRA-Associação para a Gestão de Resíduos, a APEMETA-Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais e a DECO-Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor.
algumas das E.T.A.R.s  
no 
MUNICÍPIO DE MONTIJO

ETAR DO AFONSOEIRO




E.T.A.R.  DE  CANHA


 Realizou-se no dia 23 de agosto 2017 a cerimónia de colocação da primeira pedra da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Canha, a construir no município do Montijo.

A cerimónia foi presidida pelo Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, e contou com a presença do Presidente da Águas de Portugal, João Nuno Mendes; do Presidente da Câmara Municipal de Montijo, Nuno Canta; e do Presidente da SIMARSUL, António Ventura.

A colocação da primeira pedra da ETAR de Canha assinala o arranque da construção do subsistema de Canha, o último subsistema de saneamento completo (ETAR e sistema de drenagem e elevatório) a realizar pela SIMARSUL no município do Montijo, que assim conclui os investimentos de grande dimensão neste concelho.
Representando um investimento de cerca de 1,2 milhões de euros, o subsistema de Canha vem garantir uma melhoria das condições de tratamento das águas residuais recolhidas pelo Município na sua rede “em baixa”, operacionalizando eficazmente os investimentos das duas entidades ao nível do saneamento da região e gerando importantes benefícios ao nível da proteção da saúde pública e do ambiente, eliminando focos de poluição e assegurando a melhoria da qualidade das massas de água.

O investimento associado à construção do subsistema está inserido num projeto cofinanciado pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), Portugal 2020, com o apoio da União Europeia, no âmbito do Fundo de Coesão.

O custo total elegível da candidatura é de 867.750,00 euros, sendo o apoio financeiro da União Europeia de 737.587,50 euros, ao que equivale uma taxa de cofinanciamento de 85%.







VERBAS para ESCOLAS reunião de Câmara de 8 de nov. 2017



CÂMARA APROVOU 
VERBAS PARA AS ESCOLAS
A Câmara Municipal do Montijo aprovou, na reunião de câmara de 8 de novembro, uma verba no valor de 38 437, 31 euros para aquisição de material de desgaste no ano letivo 2017/2018 a atribuir aos agrupamentos de escolas do concelho.

“Estamos a aprovar uma verba que vamos transferir para os agrupamentos para a componente de apoio à família a crianças de educação pré-escolar”, sublinhou a vice-presidente Maria Clara Silva, entendo ser necessário esclarecer o destino da verba uma vez ser do seu conhecimento que “há famílias que dão dinheiro a professores e educadores para custos para os quais estamos aqui a aprovar verbas”.

“Não se justifica que se sobrecarregue as famílias, inclusive no pré-escolar. O Ministério da Educação atribui uma verba anual por sala de pré-escolar de 350 euros. A câmara, ainda, apoia e, obviamente, que não estamos a falar de material didático como jogos, livros e brinquedos porque esse a câmara adquire e não tem nada a ver com esta situação” disse a vice-presidente.

As verbas foram distribuídas de acordo com o número de alunos: “ao Agrupamento do Montijo vamos atribuir à componente de Atividade Curricular 4 400,00 euros, para as Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) 12 469,84 euros. Ao Agrupamento Poeta Joaquim Serra 4 640,00 euros para a Atividade Curricular e para s AAAF 11 962,96 euros. Ao Agrupamento de Pegões, Canha e Santo Isidro serão 1 360,00 euros para Atividade Curricular e 3 604,51 euros para as AAAF.”

A proposta foi aprovada com os votos a favor do PS e da CDU e a abstenção do PSD.

domingo, 5 de novembro de 2017

ENOTURISMO

11 de NOVEMBRO
na
ATALAIA
CÂMARA  DE MONTIJO CELEBRA
DIA EUROPEU DO ENOTURISMO
A Câmara Municipal do Montijo vai celebrar o Dia Europeu do Enoturismo no Museu Agrícola da Atalaia, no dia 11 de novembro, a partir das 17h00, com o lançamento de um livro, a entrega de prémios à Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões e a degustação de produtos da gastronomia regional.
Num espaço que é o espelho das tradições rurais e agrícolas do concelho, as comemorações vão iniciar com a apresentação do livro “Territórios Vinhateiros de Portugal”, um projeto da responsabilidade da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), dedicado aos municípios que se destacam pela sua produção vinícola.
Um dos protagonistas das comemorações será exatamente a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, que irá receber os prémios do XVI Concurso Internacional “La Selezione del Sindaco”. Mais uma vez, o Montijo esteve em destaque neste concurso com a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões a ser a adega mais premiada.
As comemorações do Dia Europeu do Enoturismo vão terminar com a degustação de produtos da gastronomia regional, confecionados pelos alunos do Curso Técnico de Restauração Cozinha e Pastelaria da Escola Profissional de Montijo sob a direção do Chefe David Carvalho, acompanhados pelos vinhos premiados no referido concurso.

Web Summit 2017

WEB SUMMIT 2017
decorre de 06 a 09 de novembro
Altice Arena (novo nome do Meo Arena) e na FIL
A Web Summit é uma conferência que reúne empreendedores, investidores, grandes empresas e os seus líderes. Foi fundada pelos irlandeses Paddy Cosgrave, David Kelly e Daire Hickey. A primeira edição decorreu em 2010 em Dublin e aí permaneceu até 2015. 
Ainda mesmo antes da última edição na Irlanda, a organização comunicou que ia transferir o evento para Lisboa por três anos (2016, 2017 e 2018) com a possibilidade de serem mais duas as edições em Lisboa (2019 e 2020). 
A cerimónia de abertura desta segunda edição em Lisboa está agendada para o dia 6 de Novembro e no dia seguinte começa "verdadeiramente" o Web Summit. António Guterres  está na cerimónia do dia 6.
Al Gore, antigo vice-presidente dos Estados Unidos da América, Garry Kasparov, lendário jogador de xadrez, e Steve Huffman, o dirigente e cofundador da rede social Reddit são também nomes anunciados.
O evento vai contar com um apoio de 3,9 milhões de euros, 1,3 milhões por ano, dado pelo Turismo de Portugal, Turismo de Lisboa (ATL) e AICEP (Agência de Investimento de Portugal).
Estima-se que a edição de 2016 da Web Summit tenha injetado 200 milhões de euros na economia nacional, sendo um quarto desse valor absorvido pela indústria hoteleira e 50 milhões pelos diversos fornecedores diretamente ligados ao evento.
Segundo informação oficial disponibilizada, desde 2010, as ‘startups’ portuguesas que se apresentaram na Web Summit já angariaram mais de 78 milhões de euros. Segundo dados da Startup Europe Partnership, esse valor representa cerca de um terço do total de 273 milhões de euros angariados pelas empresas desde 2010.
Em 2016 registou-se uma captação de 21 milhões de euros.
A WEB SUMMIT vai realizar-se na Altice Arena (novo nome do Meo Arena) e na FIL. Mas um dos pavilhões da FIL, que no ano passado estava vocacionado para as acreditações, este ano vai ser espaço de exposição.
No ano passado, na primeira edição da Web Summit que decorreu em Lisboa, participaram mais de 53 mil pessoas. E as expectativas para este ano apontam para mais de 60 mil pessoas, oriundas de mais de 160 países.

sábado, 4 de novembro de 2017

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS-PORTUGAL (2)

4/Novembro 2017 
fez um ano que o Acordo de Paris
 entrou em vigor
Os impactos negativos das alterações climáticas estão a revelar-se no nosso quotidiano diante dos nossos olhos. O ano de 2017 prepara-se para se juntar aos dois anteriores, passando a serem os três anos mais quentes registados até hoje. O aumento de eventos climatéricos extremos estão a provocar prejuízos incontáveis, convulsão social e perdas de vidas, com uma consequente espiral de custos que ascendem a muitos milhares de milhões de euros. O tempo para debate terminou. É urgente uma intervenção internacional para limitar o aquecimento nos 1,5ºC e a janela de oportunidade para o alcançar está 
a fechar-se.
4 de novembro 2017
 o Acordo de Paris entrou em vigor há um ano

O Acordo de Paris foi assinado no ano em que se aprovaram os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, criando uma agenda para o ano 2030, onde a ação climática é um dos elementos fundamentais de melhoria da qualidade de vida. O Acordo foi um sucesso no que respeita à sua entrada em vigor (menos de um ano após a aprovação), em 4 de novembro de 2016.
Em 2017, o Acordo de Paris passou o seu primeiro teste de stress quando, a atual administração dos Estados Unidos da América assinalou a sua intenção em prejudicar os valores fundamentais do Acordo, saindo do mesmo de forma unilateral, e os países e partes interessadas responderam de forma global e unânime afirmando que o Acordo de Paris não é negociável. Nesta mensagem é claro que qualquer Parte que enfraquece a ambição não é compatível com os princípios do acordo.
6/Novembro, 
começa a 23ª Conferência das Partes 
da Convenção das Nações Unidas em Bona
Segunda-feira, 6/Novembro, tem início a 23ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas em Bona.
A Conferência do Pacífico: 
Solidariedade e atuação 
para cumprir o compromisso de Paris

Este ano, 2017, a 23ª Conferência das Partes (COP23) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), tem pela primeira vez na presidência uma ilha do Pacífico. Como comunidades que estão na linha da frente das alterações climáticas, as Ilhas Fiji e outras ilhas do Pacífico estão a sofrer de forma crescente o brutal aumento dos impactos resultantes das alterações climáticas, mas também são reconhecidas a nível internacional como as campeãs na ação climática. A Presidência da COP23 por parte das Ilhas Fiji é uma grande oportunidade para impulsionar a ambição global, combinada com a intervenção nacional de todos os países para a implementação do Acordo de Paris aprovado na COP21 em 2015.

O compromisso de Paris foi construído num ambiente de confiança e colaboração entre países. Esta primeira COP do Pacífico, a realizar em Bona, Alemanha, deve encorajar todas as Partes a fortalecer as parcerias entre os diferentes intervenientes e países com diferentes níveis de vulnerabilidade e desenvolvimento económico.

Agora devemos tornar realidade o compromisso do Acordo de Paris, os países devem cumprir os seus compromissos de forma a alcançar as Contribuições Nacionais e ir mais além, mais rápido e profundo oferecendo uma ação climática colaborativa com a redução das emissões, com apoio à adaptação e abordando as perdas e prejuízos.

As tarefas da Conferência

A conferência tem início dia 6 novembro 2017, e estender-se-á até 17 de novembro. Na COP23, as Partes da UNFCCC devem tornar real a visão de Paris fazendo significativos progressos em todos os pontos da agenda no âmbito do Programa de Trabalho do Acordo de Paris. O desenvolvimento de um rascunho com as diretrizes de implementação, sob a forma de um texto, será um marco-chave para medir o sucesso.

A COP23 também deve preparar o terreno, sob a forma de um roteiro, para em 2018 facilitar um diálogo com sucesso que permita avaliar o progresso coletivo face aos objetivos do Acordo de Paris, indicações e implicações para as contribuições nacionais (NDCs na sigla em inglês) revistoa.

Apesar da estabilização e até ligeira redução das emissões nos últimos anos, apesar do crescimento económico, a acumulação de gases com efeito de estufa e a dimensão de fenómenos como o El Niño, conduziram a valores recorde de dióxido de carbono na atmosfera. Enquanto os combustíveis fósseis e os interesses instalados atrasam esta atuação que se quer urgente, diversos governos, empresas e comunidades locais estão a agir com o investimento em energias renováveis quebrando novos recordes na eficiência e competitividade. A revolução climática já começou, mas é necessário que esta seja mais rápida e ambiciosa.

O que se espera de Portugal

Portugal é felizmente um dos países do mundo com maior ambição climática ao assumir a vontade de ser neutro em carbono em 2050. Este aspeto será sem dúvida motivo de expectativa à escala internacional e é fundamental que Portugal possa concretizar medidas e resultados desde já previstos no curto prazo, apesar de ainda se estar nos momentos iniciais do trabalho de desenvolvimento do roteiro. Ao mesmo tempo, Portugal é um exemplo onde os impactes das alterações climáticas foram e estão a ser claramente visíveis, dada a magnitude dos incêndios florestais e a seca severa e extrema que afeta o país. Politicamente, as posições de Portugal serão tomadas no quadro da União Europeia, onde infelizmente o nível de ambição está aquém do desejável, com negociações internamente ainda a decorrerem no quadro do pacote denominado “Energia limpa para todos os Europeus”. A UE-28, apesar de representar atualmente apenas 9% do total de emissões mundiais de gases de efeito de estufa, tem, principalmente face à provável saída dos EUA do Acordo de Paris, uma oportunidade de liderança política que é essencial no combate às alterações climáticas à escala mundial.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS- MONTIJO (1)


ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS e MONTIJO

do modelo económico poluidor 
para um ambientalmente sustentável

“Covenant of Mayors”, vulgo Pacto de Autarcas, consiste numa iniciativa voluntária promovida pela AECI (Agência Europeia para a Competitividade e Inovação) que compromete as cidades signatárias a reduzir em 20% as emissões de CO2 nos seus territórios até 2020, tal como resulta do denominado “Pacote de Medidas da União Europeia sobre o Clima e as Energias renováveis”.
Com o lema de “atingir os 20-20-20 em 2020” o objetivo desta iniciativa é em 2020 alcançar as seguintes metas:
  • Redução de 20% de emissões em CO2;
  • Aumento de 20% na eficiência energética;
  • Aumento de 20% na incorporação de fontes renováveis na produção de energia.

Em todo o espaço europeu aderiram já mais de 6.600 signatários, (115 em Portugal), a esta iniciativa voluntária de resposta às alterações climáticas e de preservação do nosso meio ambiente. Defendendo os princípios base deste programa, o Município do Montijo encontra-se empenhado no seu estatuto como signatário do Pacto de Autarcas.
Desde 2006, que o Município do Montijo dispõe de uma iluminação pública mais eficiente, com um baixo consumo, foram, ainda, desenvolvidos vários projectos de distribuição de lâmpadas de baixo consumo à população.
Através da Casa do Ambiente, foram realizadas ações de sensibilização dos munícipes para a importância das compras com base no rótulo ecológica dos produtos, como nos eletrodomésticos, nos carros ou habitações.
Mas, se queremos realmente ter um efeito de longo prazo na redução das emissões dos gases com efeito de estufa, temos de fazer a opção pelas energias renováveis, com instalações de painéis fotovoltaicos e energia eólica.
 No município do Montijo, o regulamento de edificação, obriga os promotores ao aproveitamento das energias renováveis nos edifícios novos.
Dentro desta linha, também a AMARSUL desenvolve tecnologias de aproveitamento do metano dos aterros sanitários para produção de energia eléctrica e, mais recentemente, instalou uma unidade para a produção de combustíveis derivados de resíduos.
aspecto da Frente Ribeirinha
 A frente ribeirinha foi requalificada com base na utilização das energias renovável das marés, isto é, a represa de água tem o seu enchimento assegurado pela subida das marés e, em cada ciclo, depois de represada, a água do mar é despejada, na maré vazia, para limpeza das calas de navegação. Deste modo, o enchimento da caldeira funciona com a energia renovável das marés. Acresce que, a bacia de retenção da frente ribeirinha funciona como amortecedor das inundações provocadas pelas chuvas torrenciais, cada vez mais frequentes.


Ou, ainda, a construção de novas infraestruturas dedicadas à promoção da mobilidade sustentável, como é exemplo a rede de ciclovias da cidade.
O Município do Montijo decidiu potenciar uma rede pedonal e ciclável à dimensão do concelho, abrangendo tanto os territórios urbanos como os rurais. Com esta iniciativa pretende-se promover as deslocações em modos suaves estimulando na população uma alteração de comportamento ao fomentar novos hábitos nas opções modais pelas camadas mais jovens; incrementar a vivência urbana e incentivar a descoberta dos espaços naturais; estender o uso da bicicleta a todo o espaço concelhio e, articular a Rede Ciclável Municipal com as Ciclovias dos concelhos limítrofes.Como consequência destes objectivos, a Autarquia Local criou a Ciclovia do Montijo, constituída actualmente por 5 Percursos distintos: a Ciclovia da Circular Externa, a Ciclovia do Bairro da Liberdade, a Ciclovia da Avenida Amália Rodrigues, pelo Percurso montijense da Ecopista do Ramal do Montijo e, mais recentemente, pela Ciclovia da Frente Ribeirinha.A Câmara Municipal tem ainda em estudo outros projectos de mobilidade suave e consequente expansão da actual Rede de Ciclovias. Estes novos projectos pretendem fazer chegar os corredores pedonais e cicláveis a todo o concelho, nomeadamente, ao Cais do Seixalinho, ao Samouco, à Jardia, a São Francisco, a Sarilhos Grandes e à Estrada da Vasa Borracha, ao Museu da Atalaia.
E que, aos poucos, vão criando uma cultura de mobilidade desligada dos combustíveis fósseis e, assim, das emissões de dióxido de carbono.


Outra particularidade de adaptação da cidade do Montijo às alterações climáticas é a política de gestão da água. Com as alterações climáticas, a escassez de água aumenta, crescem os custos e pode ocorrer uma ruptura do serviço.
Assim, o município tem vindo a desenvolver uma gestão activa do aquífero, pela separação das fontes, entre o abastecimento público e a rega dos espaços verdes.

QUEM TEM O QUÊ na Câmara de Montijo

A distribuição de pelouros
 na Câmara Municipal do Montijo
Mandato 2017-2021
(segundo Despacho de 25 de outubro de 2017)

PELOUROS:

Nuno Canta (presidente)

Coordenação dos Serviços Municipais
Tesouraria
Divisão de Planeamento do Território e Urbanismo (DPTU)
Divisão de Obras, Serviços Urbanos, Ambiente e Qualidade de Vida (DOSUA) nas áreas seguintes: Ambiente, Empreitadas, Trânsito, Cemitérios e Toponímia
Gabinete de Comunicação e Relações Públicas
Gabinete de Sanidade Pecuária
Conselho Municipal de Segurança
Serviço Municipal de Proteção Civil
Gabinete Florestal
Cooperação Internacional


Maria Clara Silva
(Vice-Presidente)

Vice-Presidência
Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial (DGFP)
Divisão de Gestão de Recursos Humanos (DGRH)
Divisão de Educação (DE)
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ)
Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo (AFPDM)


Ricardo Bernardes

Divisão de Administração Organizacional (DAO)
Divisão de Desenvolvimento Social e Promoção da Saúde (DDSPS)
Divisão de Obras, Serviços Urbanos, Ambiente e Qualidade de Vida (DOSUA) nas áreas seguintes: Obras Municipais por Administração Direta, Transportes Públicos, Parque Auto e Energia
Divisão de Cultura, Biblioteca, Juventude e Desporto (DCBJD) na área da Juventude
Conselho Municipal da Juventude
Universidade e Academias Sénior


Sara Ferreira


Divisão de Cultura, Biblioteca, Juventude e Desporto (DCBJD), em todas as áreas excepto na área da Juventude
Divisão de Obras, Serviços Urbanos, Ambiente e Qualidade de Vida (DOSUA) nas áreas seguintes: Mercados, Feiras e Metrologia
Parque de Exposições do Montijo (Montiagri)
Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida
Turismo